Aula 12
Últimas Técnicas Criativas - By Henry Joannis
16 - Guerra de Marcas
A técnica de
Guerra de Marcas só é utilizada quando:
1 – Ocorrem dois lançamentos simultâneos de mesmo
segmento(produto/serviço).
2 – As duas empresas em questão se reconhecem no
mercado como concorrentes Na verdade, o uso dessa técnica acaba por prestigiar
ambas as marcas, portanto ela só é usada de forma estratégica, geralmente vem
definida, anteriormente, pelo marketing da empresa.
Para se obter
êxito com o uso dessa técnica, deve-se pensar:
➤ Vale a pena mencionar
claramente o concorrente na campanha do produto/serviço?
➤ Não se corre o risco de uma
“revidação” depreciativa por parte desse mesmo concorrente?
O risco da Guerra
de Marcas é acabar exaltando ainda mais o produto do concorrente, mencionando,
em minha campanha. Afinal, trata-se de urna declaração de reconhecimento (e
incômodo por parte do concorrente).
17 - Força Vampiro
A técnica Força
Vampiro é usada conceitualmente quando queremos"sugar" um conceito já
consolidado por uma outra marca existente (não necessariamente concorrente,
podendo ser até mesmo de outro segmento) ou mesmo trabalhar na campanha uma
expressão, frase, chavão, provérbio ou até mesmo letras de músicas e poesias
que sejam de domínio público.
Essa associação de
ideias ao produto ou serviço anunciado gera identificação e intimidade com o
público. Por isso, essa técnica seja uma das mais utilizadas para lançamentos.
Para se obter
êxito com o uso dessa técnica, deve-se formular as seguintes questões:
➤ Este produto/serviço a ser
anunciado ainda não possui uma identidade formada pela mídia/marketing?
➤ A associação de ideias, nesse
caso, não arranharia a imagem do produto/serviço?
➤ Essa frase, palavra ou
provérbio utilizado é realmente de domínio público?
O risco da Força
Vampiro é utilizar esta técnica com produtos que tenham sua identidade no
mercado já consolidada. Assim, corre-se o risco de ter sua imagem
arranhada.
Outro risco é cair
no "senso comum". A utilização de provérbios é uma faca de “dois gumes”.
Se não tiver uma razão muito forte, não os use.
18 - Expressão
Contra-corrente
A técnica de
Expressão Contra-corrente consiste em utilizar uma forma de manifesto
publicitário não habitualmente praticado pelos concorrentes, obtém-se,assim o
valor real da atenção.
É sair do chavão:
título – imagem – blocos de texto e assinatura. Na verdade, trata-se de sair
dos limites publicitários; introduzir títulos longos onde se pratica títulos
curtos; utilizar desenhos onde usualmente se trabalha fotos; trabalhar fontes
manuscritas; mudar a posição da assinatura, etc.
Questões a serem
consideradas:
➤ Quais os modos de
impressão normalmente utilizados pela concorrência?
➤ Quais as formas
Contra-corrente destes modos de expressão?
➤ A mensagem é direcionada a um
público disposto e receptivo a mudanças (isto é, pouco tradicionalistas)?
O risco da
Expressão Contra-corrente é a gratuidade. Faz-se o contrário dos outros, mas
não comunica, verdadeiramente, o que se procura.
19 - Imagem da Marca
A técnica Imagem da Marca é a transformação
de um conceito abstrato em um elemento concreto que encarne a personalidade da empresa de forma
especifica, a fim de que ela seja
reconhecida como tal. Um bom exemplo de Imagem imposta à marca são as campanhas do Cigarro Marlboro. O
chamado "Mundo de Marlboro" possui características próprias e exclusivas da marca. Todas as
campanhas acontecem naquele cenário de
western, com cavalos, homens viris, etc. Esse tipo de ação gera identidade e
associação à marca. Mesmo se ocultássemos a logo e os maços de cigarros, com certeza, o público
reconheceria de que marca se trata.
O
risco da Imagem da Marca é usar em campanhas que não tenham cunho, absolutamente, institucional da marca que se
deseja anunciar ou que não tenham reconhecimento
(força e tradição) junto ao público.
Vamos à Prática:
Exercício 1 - Vamos ver se aprendeu. Poste 1 exemplo de
anúncio de cada uma das técnicas criativas da aula 12 .
Exercício 2 - Execução da Campanha dada na aula 11
Vamos à Prática:
Comentários
Postar um comentário